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12 de agosto de 2013

O Orgasmo Cura!



A histeria desde o início da humanidade era descrita como uma doença feminina, a relatos presentes em documentos egípcios, escritos há 4 mil anos. Associa a diversos sintomas, geralmente dores por todo o corpo,irritabilidade, insônia, ansiedade, dores de cabeça, choro, falta de apetite, à incapacidade de caminhar e até mesmo abrir a boca. Atribuía-se como causa alguma alteração uterina. Por isso o nome "histeria", derivado do grego "hyster", que quer dizer útero.


Hipócrates, o pai da medicina, já falava sobre a histeria, entre as doenças das mulheres. Ele também acreditava na hipótese da movimentação do útero pelo organismo feminino, e o tratamento que ele recomendava era o mesmo indicado pelos egípcios: inalação de vapores e fumaças produzidas pela queima de produtos exóticos (que exalavam mau cheiro), e manobras físicas com o objetivo de fazer o útero retornar ao local. Interessante notar, que naquela época, esses quadros eram muito associados à abstinência sexual, de forma que em casos mais complicados, era indicada a introdução de uma espécie de "consolo" embebido em substâncias perfumadas, na vagina da mulher ou simplesmente a prática de sexo.

Como o surgimento do Catolicismo na Idade Média, a mulheres vítimas de histeria começaram a ser identificadas como "bruxas”, muitas foram assassinadas com base nessa suposição. O quadro de histeria era associado à conjunção com os demônios. Na época foi até publicado um livro (o "Martelo das Bruxas"), o qual orientava os inquisidores a diagnosticar e castigar tais mulheres.

Quando finalmente no século XVI, um médico passou a  recomendar a massagem no clitóris, feita  em consultório. Com as mãos, o médico estimulava a paciente até que ela atingisse o clímax,  conhecido hoje como orgasmo. Depois de uma sessão de gemidos e gritos, a mulher ficava mais calma, e os sintomas desapareciam, pelo menos por um tempo.

 Demorou muito, até que o orgasmo feminino fosse aceito, e até hoje existe mulheres, que não conhece esse prazer, e com isso tudo,  está correndo risco de sofrer de algo mais sério, afinal essa energia fica guardada dentro de nós, e como toda energia quando não é canalizada explode, as vezes de uma força negativa. Muitos são os que acreditam, que o câncer vem desta energia acumulada. Muitas mulheres defende, que o orgasmo é um responsabilidade masculina, o que parece ser um erro enorme, afinal somos responsáveis pelo nosso corpo, essa busca devemos fazer primeiramente sozinhas e depois mostrar esse caminho aos nossos parceiros.

Infelizmente, ainda temos muitos preconceitos em relação ao sexo e o orgasmo, mesmo depois de anos de existência do vibrador, e a quantidade e a qualidade hoje destes produtos serem surpreendentes. Temos as ferramentas, mas não a usamos.  Ouvimos de nossas mães que ouviram de nossas avós, que o prazer não existia, o sexo servia única e exclusivamente para gerar filhos, uma situação mecânica e constrangedora.

 Uma vez em uma loja de sex shop, a vendedora me contou, que atendeu uma senhora de mais de 70 anos, que procurava um vibrador, alegando que o próprio medico havia recomendado, afinal não estava sendo possível fazer o exame Papanicolau, bem, verdade ou não, eu adorei ouvir isso, essa senhora deve ter chegado a lua. Quantas vezes, estamos com aquele mau humor ou encontramos mulheres irritadas na rua e logo vem a cabeça, “nossa essa não foi bem comida”, um orgasmo com certeza iria curar esse problema.

Depois que comecei a estudar esse assunto, passei a observar as mulheres, e confesso, que essas coisas estão estampadas na nossa cara, eu mesma, já constatei esse sintoma.

Agora não temos mais desculpas, somos donas do nosso destino, que tal fazer uma visitinha a uma loja bem legal, há várias. Algumas não estão preparadas pra receber tão bem, mas podemos encontrar vários produtos em venda online com total descrição.


Vamos quebrar esses obstáculos e vencer o preconceito e o tabu. Afinal o prazer é nosso.

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